sábado, 30 de março de 2013
Enfim
Escolhas: Essa falsa sensação de liberdade para escolher entre alternativas já existentes, quando na verdade só gostaríamos de criar novas alternativas. Novos caminhos. Sair da estrada. Dos trilhos. Andar por onde ninguém nunca andou. Isso existe? Será que ainda existe algum lugar inexplorado? Tantas pessoas já passaram por aqui. Levaram tudo. Demarcaram tudo. Se apropriaram de tudo. Qualquer lugar já é lugar de alguém. Qualquer idéia já é idéia de alguém. Me falta terra. Me falta chão pra tanta imaginação. Me falta ar pra tanta vontade de respirar. Me falta espaço pra correr. Me restam sobras, e me sobram faltas.
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Vem A Chuva e Leva a Dor Embora...
terça-feira, 24 de maio de 2011
O Verbo “Verbar”: Eu Verbo, Tu Verbas, El@ Verba
Lembrar. Lembrar não é exclusiva e necessariamente o antônimo de esquecer. É mais. Lembrar é quase como saber. Saber. Estar certa do que e de como aconteceu. Eu lembro de como tudo aconteceu. Mas não lembro exatamente do momento em que começou. Ou o momento em que aquilo tudo se transformou em TANTO. Ou em “isso tudo”. Ou em “mais do que isso”. TUDO junto. Só foi indo. Só deixei ir. Fui sentindo e me entregando ao que sentia como não fazia há tempos. Esqueci como fazer. Como deixar rolar. Só fui lembrar contigo. Ou relembrar. Re-saber (inventei esse verbo agora, who cares? Adoro criar verbos). Me refiz. Morri, nasci de novo. Tenho morrido e nascido de novo todos os instantes. E tu bem sabe disso! Tenho gostado dessa sensação. Tenho enlouquecido com essa sensação. Morrer de amor. Nascer para amar cada vez mais. Me sinto purificando o meu amor. Libertando-o à cada dia. Deixando ele voar sempre mais alto. Até cair. E quando cai não dói. Só morre. Renasce. Ascende. Acende um cigarro. Às vezes amar é quase como um cigarro. Tipo fumar um atrás do outro. Acaba, acende outro. Sempre te satisfaz, mas NUNCA te satisfaz. Ok. Eu nem sei tragar. Quero liberdade e ar. Trago AMOR.
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Pena
domingo, 17 de abril de 2011
Dentro da Tela que Virou a Janela
terça-feira, 29 de março de 2011
...ela
Ela chegou e me deixou nervosa. Na verdade, me deixou assim antes mesmo de chegar. Subiu comigo os quatro andares. Sorriu. No quarto, a gente mal conseguia se olhar. E eu tentanva desviar a atenção dela, falando sobre qualquer coisa banal. Disfarçando-a com meu pretexto de filmes e café. Não, eu não tinha más intenções. Só queria que ela estivesse perto. Mesmo que eu nem conseguisse encostar. E foi difícil. Ela estava tão linda, que me intimidava só em existir. Tão frágil e sensível. Calma e leve. Eu não quis perturbar. Ela tinha dezessete, e eu vinte e três. Vinte e três pro resto do mundo. Na frente dela era como se tivesse quinze, pois não sabia ao certo como me comportar. Paralizei totalmente enquanto ela tremia a perna. Depois de muito tempo, tomei coragem pra tocar o cabelo dela. Era fininho, liso e macio. Não importava pra que lado eu jogasse, nunca ficava desarrumado. Estavamos quase deitadas e abraçadas, quando ela tremeu mais. E quando eu encostei meu rosto no dela, puxando-a pra perto de mim, ela respirou diferente. Eu senti que ela estava como eu. A gente sincronizou. Estávamos perto o suficiente dessa vez. Então, com muito medo e insegurança, me atrevi a roubar um beijo. Era como se eu nunca tivesse beijado alguém na vida. Discretamente eu também tremia e o meu coração começou a acelerar cada vez mais. Batia forte contra meu peito como se quisesse sair pela boca e tomar conta de todo o tempo e espaço. Tudo ficou intenso. Tudo vibrava. Eu tentei controlar. Fiquei muda. Finalmente a gente conseguiu se encarar e bobas, ríamos feito crianças. Pouco tempo depois, ela foi embora. Mas sabe, não dói. Porque ela é daquele tipo que te faz sorrir sozinha pela rua.
terça-feira, 15 de março de 2011
Objetos
Janelas, grades. Grandes grades. Café, sol, chuva, umidade. Ingenuidade. Do alto de um prédio não tão alto assim, se ouve o som baixinho do sim. E do não. E do nem sei. Nem sei o que estou fazendo aqui. Se todo mundo sabe que tenho medo de altura e medo de perder. Toma mais um gole e engole calada. O sim, o não e o talvez. O que que tem? Frio não tem. Calor também. Já não encontra mais inspiração no amor. Isso é bom. É vida. É evolução. Não tem compania mas tem cigarro de palha no chão. Cata o cigarro, e o café esfria. Dói. O que que tem? Tempo. Tarde sem sol não é tarde. É cedo. Tá na hora. Vai embora...
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
There's No Modern Romance
but I aint scared of loving you
baby I know your afraid of a lot of things
but don't be scared of love
cause people will say all kinds of things
that don't mean a damn to me
cause all I see is what's in front of me
and thats you
well, I've been dragged all over the place
I've taken hits time just don't erase
and baby I can see you've been fucked with too
but that don't mean your loving days are through
cause people will say all kinds of things
that don't mean a damn to me
cause all I see is what's in front of me
and thats you
well I may be just a fool
but I know you´re just as cool
and cool kids they belong together "
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Incoisas Inúteis
(...)
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Certeza.
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Escuta...
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Conselhos e Confissões.
(...)