quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
domingo, 5 de junho de 2011
Nós Sem Nós
Congela, congela, congela...
dedos, rosto, extremidades
Esquenta, derrete, derrete...
por dentro, amor e insanidade
Repete, repete, repete...
duas palavras nos últimos dias
Tempo, tempo, tempo lento...
não se aguenta de euforia
E corre, como corre,
por dentro da mente desmente a teoria
Desmancha tudo. Dissolve o mundo
Envolve o corpo, remove o luto
Absorve o gozo da outra pra si
Da sina se afasta... pra baixo, pra cima
Do cinza pra cores, das cores lembranças
Amores e dores, das dores distância
(...)
domingo, 1 de maio de 2011
Aqui
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Textando
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Até Logo
Aquele dia. Ele vem à minha cabeça todos os dias. Todos os dias de agora. Daqui pra frente. E não dói. Mas dá saudade. Fico apreensiva e relembro detalhes que não imaginava ter reparado. Tua mão pequena encostou na minha. Eu vi um sorriso. E a chuva caindo lá fora. Me prendeu naquele bar. Ficaria pra sempre. Hoje. Não ontem. Ontem eu fui embora. Ontem eu precisei ir. Ô vidinha ingrata e irônica sempre a me pregar peças. Mais uma delas e eu caio de vez. Ai, como eu caí. Dia de sorte. Que eu nunca percebi. Dia mais lindo de todos os dias e de todas as chuvas. Linda, caindo como eu. Sobre mim. E sobre ti. Um abraço. Um só, bem longo. Bem silencioso. E pra acordar o amor, levou tempo. E levou dor. E lavou a rua com chuva e lágrimas que eu não vi. Pensei que aquela seria a última vez. A última vista. Última visita àquela pessoa, àquele lugar. Um fim. Que nada! Foi o primeiro começo de muitos outros cheios de finais trágico-felizes. Por que é assim que a gente faz. A gente vai e volta. Pra lá e pra cá. Tipo duas grandezas inversamente proporcionais. Extremamente iguais reclamando de diferenças. E tem. Como tem. Divergências e intolerâncias. Tem vontade e tédio também. Tem equívocos, egoísmo e pseudo-libertarismo. Amor lindo. E livre. Quase intocável. Semi-intácto. Mas tocaram. Os outros. Os que viram, ouviram e invejaram. Envenenaram. Funcionou? Não sei. Mas doeu aqui. Doeu pensar na hipótese de ter que jogar fora um sentimento que demorei pra aceitar. Pra receber. Porque agora eu sou puro amor. E frustração. E caos. Mas vem tudo junto, no pacote. Não dá pra fugir. Aceita e lida. Ou deixa de lado. Eu aceito porque eu quero o amor. Eu amo o amor. Eu te respeito. Eu te espero. Mas também vou embora quando você pedir.
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Outra
Mesmo querendo com todas as forças me desprender, eu ainda penso. Silenciosa e desesperadamente eu penso todos os dias em todos os momentos em que estivemos juntas. E vejo... Não é o passado que me prende. Não é nele em que me apego. É em ti e em tudo o que ainda vive. Em mim e no que sinto. Ainda respiro amor. Por mais que eu sinta uma imensa vontade de sair correndo por ai quebrando tantos corações quanto eu puder. Só pra me vingar quem sabe, ou fingir. Eu sei que é idiota. Sei que isso não faz passar. Mas é assim que eu me curo. É me enganando com outras bocas e outros corpos. Sem nome, porque o nome não me importa. Não quero mais do que uma vez. Quero desejar. Eu quero tanto que pode ser que um dia eu os deseje. Porque todo esse romantismo agora me irrita. Essas lágrimas me pedindo permissão pra ir até o lado de fora e encontrar algum abrigo. Não tem. Não tem abrigo. Não tem lugar, é inútil. Nesse mundinho fútil só há lugar pros corpos e pras mentiras. E as farsas. E as máscaras. Eu to aqui, esperando a minha vez de colocá-la. A mudança começa por fora. E é válida. Mas o amor não morre, dorme.
- Rio Grande, 07 de Outubro de 2010
(Trilha: Tegan & Sara – Heavy>Clever Meals>Welcome Home>Superstar)
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Volta
- Porto Alegre/Rio Grande, 02 de Outubro de 2010
(Trilha: Tegan & Sara - Divided>Our Trees>Come On>Freedom>Proud>More For Me)
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Stars
(Trilha: Stars - Warpaint)
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
J.C. Romance
“ Então, logo que cheguei em casa, havia um bilhete em cima da cama. Num papel de bala. Minúsculo. Três centímetros de palavras singelas que tentavam resumir uma noite inteira. Uma única noite. Simples. Noite em que mergulhei o mais fundo possível em ti. E m cada poro e cada batida do teu e do meu coração, senti tudo. Eu paralizei. Não sei se tu percebeu, mas eu tremia tanto à cada toque, que me sinto besta ao confessar. Mas foi exatamente assim. E é exatamente assim que tu me faz sentir. Tonta. Frágil. Vulnerável. Eu não me importo. O que eu quero mesmo é absorver tudo o que tu puder me dar. Porque eu não sei até quando nós vamos estar por aqui. Não sei se só por mais uma noite. Ou se apenas mais alguns dias. Talvez uma eternidade. Ficaria feliz se fosse. Eu quero ficar presa nesse momento pra sempre. Da maneira mais correta e mais incerta ao mesmo tempo. Nesse tempo que só a gente consegue contar. Porque passa diferente, e tu sabe. Tu também sente. É tudo tão mais tranquilo agora que eu confio à ti aquilo que eu sou. E o que eu posso tentar ser. Até onde eu posso ir? Não sei, mas eu te quero comigo. Quero a paz e o abrigo. A turbulência e a trágica insanidade de tudo o que a gente faz e a forma como a gente age. Sabe, as pessoas insistem em me perguntar o que a gente tem. Ora, o que a gente tem? A gente tem o que a gente sente. A gente é o que a gente sente. Isso talvez seja uma das poucas coisas que temos em comum. E pra mim, é o bastante...”
Obrigada pela noite, pelo bilhete, pelas lágrimas e os sorrisos que tomaram conta de mim.
Thank you, sunshine.
Love, Nyh V.
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Talvez Seja Só a Chuva.
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Dois Segundos
sexta-feira, 30 de julho de 2010
Insônia Parte II
Então eu fecho os olhos e deixo a música me arrastar. Só penso em uma coisa: Relaxar o corpo e sonhar. São quatro horas da manhã. Não sei se sonhar ainda é possível. Flutuo. Com as ondas sonoras, com a vibração de cada nota eu me permito mergulhar num oceano que não é sonho e nem realidade. É verdade. Meu coração bate mais forte. Sorri. Um timbre doce acaricia meus ouvidos, querendo me levar pra longe. Ou perto, dependendo do ponto de vista. Mas eu preciso de outro som. Do silêncio. Do abraço e do beijo. Outra curiosidade sobre mim: Não consigo te deixar ir. E toda a vez que tu vai embora, eu me pergunto quando voltas. E o telefone toca.
(Ouvindo Au Revoir Simone)