quinta-feira, 30 de junho de 2011

O Antônimo de Morte é Amor.

O que dizer do nosso amor, quando nosso amor fala por si só?
E se faz presente no presente, no passado e no futuro.
Habita o tempo inexistente, interminável e prematuro.
Tão mágico e lúdico é o nosso amor.
Tão tátil e frágil no escuro.
É corrente sanguinea, perdida e contente
Eu o seguro com todos os meus membros
e lembro, que nosso amor é autosustentável
É seguro e é vida, jamais luto.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

...mas o amor de verdade vive pra sempre

Tudo na vida é amor
Tudo no amor é vida
És minha vida e meu amor
Tens meu amor e minha vida
És sem ser, tens sem ter
Fazes parte e não fazes nada

Nada na vida existe sem o amor
Amor este, sem preço e sem dor
Nasce no céu, renasce no mar
Seja no frio ou no calor

Num compasso, no espaço e no tempo
Jogam-se ao vento singelas palavras
Olhos sonolentos e tão desatentos
Que nem percebem que a tinta se acaba...

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Mais

E que vontade é essa que não satifaz?
Mais, mais, mais...
que saudade é essa que não te traz?

Me pego escrevendo e me perdendo
no meio dos trechos,
dos versos, dos textos

Me desprendendo e distorcendo
involuntariamente a mente
percebo-te...

Ausente de corpo, presente de vida
presente DA vida
me faz envol(vida)

E chora comigo feito meu abrigo
pois se não te aqueço
congelo contigo


Amar até...

Eu quero amar até chorar
Só amor, só amor
Sem dor e sem palavras

Eu quero escrever sem pausas
Sem ler e sem sofrer
Sem mágoas

Eu quero gritar até perder
a voz e a sanidade
Eu quero asas

Voar pra esse lugar
Sem mapas, sem placas
"PARE"

Parar pra que?
Eu quero o novo, de novo
até ser pra sempre

(...)

domingo, 5 de junho de 2011

Nós Sem Nós

Congela, congela, congela...

dedos, rosto, extremidades

Esquenta, derrete, derrete...

por dentro, amor e insanidade


Repete, repete, repete...

duas palavras nos últimos dias

Tempo, tempo, tempo lento...

não se aguenta de euforia


E corre, como corre,

por dentro da mente desmente a teoria


Desmancha tudo. Dissolve o mundo

Envolve o corpo, remove o luto


Absorve o gozo da outra pra si

Da sina se afasta... pra baixo, pra cima

Do cinza pra cores, das cores lembranças

Amores e dores, das dores distância


(...)