sexta-feira, 30 de julho de 2010

Ser, Estar

" Estar só não é só estar. É sentir. Sentir-se, acima de tudo. E não é totalmente ruim nem absurdo. É válido. E neste válido proprósito que tende ao fracasso, eu me vejo num espaço sufocada por centenas de Eu Mesma. E elas são lindas e feias, certas e erradas, rebeldes e comportadas, que insistem na tentativa inútil de me completar com sua companhia muda, que mais me perturba do que ajuda."

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Insônia Parte II

Então eu fecho os olhos e deixo a música me arrastar. Só penso em uma coisa: Relaxar o corpo e sonhar. São quatro horas da manhã. Não sei se sonhar ainda é possível. Flutuo. Com as ondas sonoras, com a vibração de cada nota eu me permito mergulhar num oceano que não é sonho e nem realidade. É verdade. Meu coração bate mais forte. Sorri. Um timbre doce acaricia meus ouvidos, querendo me levar pra longe. Ou perto, dependendo do ponto de vista. Mas eu preciso de outro som. Do silêncio. Do abraço e do beijo. Outra curiosidade sobre mim: Não consigo te deixar ir. E toda a vez que tu vai embora, eu me pergunto quando voltas. E o telefone toca.

(Ouvindo Au Revoir Simone)

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Bilhete Virtual

" E quando o papel acaba, eu digito. Quando não tem caneta nem claridade.
Saindo da minha cidade, tudo esquenta. E as bochechas vão ficando vermelhas. Os pensamentos, vou jogando pela estrada. Não quero nada comigo, além do que sinto. Porque se eu permitir, minha mente elétrica me devora. Vou embora, sem pensar no que fica. Mas no que tem, e vem... "

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segunda-feira, 26 de julho de 2010

July Inspires...

Cold night, soft light
Frozen fingers, skintight
June's gone, July's came
It's like to say her name

I'm all alone, she's gone
Hope she comes back soon
Frozen night, hot light
I'm waiting for the sunshine

We say "hello", we say "good bye"
Frozen fingers, closed eyes
Holding hands, heating hearts
My body ends where her starts

From: July, 20 - written and composed by: Nyh V. (Electric Mind)

Insônia: O que fazer?

" Escrever, escrever, escrever e escrever. Sim! Pra combater a insônia, eu escrevo. Enquanto houver palavras e meus dedos não congelarem...
Rio Grande, sete graus. Não fosse a preguiça de passar o café, o frio passaria também. E com ele a vontade de buscar conforto. O quente. O calor do corpo. O teu. Não, isso não passa. Não passa nunca e eu quero de novo. O novo. A louca sensação de se entregar ao caso, num descaso de lugar qualquer. Sem planos e nem panos. Porque quando se quer de verdade, não importa se há cama ou tranca na porta. E não se trata de passado e nem lembranças. Falo sobre o que ainda vive. Aqui, comigo. Nessa noite fria de segunda, ou terça. Ou qualquer outro dia e tempo que preferir. Tanto faz, porque ontem e amanhã são insignificantes quando eu paro pra pensar que meu maior presente é te ter no presente. "

(...)

Terça Insana.

Terça-feira, terça fria. Pra mim(e pro blogspot), ainda é segunda. Informo: Voltei às atividades blogueiras, aguardo inspiração...