quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Livre, leve e...

Perambulando de um lado à outro. 
De um canto à outro. 
De uma ponta à outra.
Uma ponta solta.
E nós. 
Que tipo de nós queremos?



domingo, 17 de novembro de 2013

Vírgulas


A noite chega em silêncio. 
A lua se esconde por entre as árvores. 
Te perco e te procuro no escuro.
Te anseio, te tateio no meu imaginário. 
Escostando nas minhas lembranças de tuas formas. 
Te transformas, em matéria outra vez. 
É saudade. Quase como insanidade.
É verdade. Realidade. Simplicidade.
Nossos encontros relâmpagos não me bastam.
Só agora enxergo com clareza, leveza, certeza.
Vírgulas.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

segunda-feira, 27 de maio de 2013

E Ela, Cadê?

Cá estamos nós, outra vez, distantes em corpo, se desejando. Com a mente ardendo em paixão, divagando sobre tudo o que faríamos se juntas estivéssemos. E de fato, estamos. Mas não podemos. Não agora, ora. Quem sabe na próxima semana, uma loucura daquelas acontece e nos empurra pra perto novamente. É sempre num banho quente, que te sinto como se fosses a água. E quando eu saio nua na rua, te sinto como se fosses vento. Quando me visto, é como se fosses a roupa que me cobre e me aquece. E quando entro no quarto, é como se eu entrasse em ti. O que quero dizer, é que estás por tudo. Então de fato, ainda estamos juntas. Porque nem uma loucura daquelas nos empurraria pra longe de verdade.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Eu & O Vinho: Parte IV

Tá na hora de aprender a lidar com a solidão sem mágoa. E talvez sem vinho.
Sobreviver à noite. Ao frio. À falta. 
De cobertor. De amor.
Tá na hora. Já passa da hora. Só mais um gole... Só...
A verdade é que a gente sempre tá só.




sábado, 30 de março de 2013

Enfim

E chega uma hora em que nos faltam as palavras. Não que elas desapareçam... apenas que já não fazem mais sentido nenhum. Elas só complicam. Só aumentam o desentendimento. Só falham. Só machucam. Só distorcem. Palavras cretinas e absurdas, carregadas de dúvidas e desesperos. Dilemas, discórdias óbvias.
Escolhas: Essa falsa sensação de liberdade para escolher entre alternativas já existentes, quando na verdade só gostaríamos de criar novas alternativas. Novos caminhos. Sair da estrada. Dos trilhos. Andar por onde ninguém nunca andou. Isso existe? Será que ainda existe algum lugar inexplorado? Tantas pessoas já passaram por aqui. Levaram tudo. Demarcaram tudo. Se apropriaram de tudo. Qualquer lugar já é lugar de alguém. Qualquer idéia já é idéia de alguém. Me falta terra. Me falta chão pra tanta imaginação. Me falta ar pra tanta vontade de respirar. Me falta espaço pra correr. Me restam sobras, e me sobram faltas.