sexta-feira, 17 de setembro de 2010

J.C. Romance

“ Então, logo que cheguei em casa, havia um bilhete em cima da cama. Num papel de bala. Minúsculo. Três centímetros de palavras singelas que tentavam resumir uma noite inteira. Uma única noite. Simples. Noite em que mergulhei o mais fundo possível em ti. E m cada poro e cada batida do teu e do meu coração, senti tudo. Eu paralizei. Não sei se tu percebeu, mas eu tremia tanto à cada toque, que me sinto besta ao confessar. Mas foi exatamente assim. E é exatamente assim que tu me faz sentir. Tonta. Frágil. Vulnerável. Eu não me importo. O que eu quero mesmo é absorver tudo o que tu puder me dar. Porque eu não sei até quando nós vamos estar por aqui. Não sei se só por mais uma noite. Ou se apenas mais alguns dias. Talvez uma eternidade. Ficaria feliz se fosse. Eu quero ficar presa nesse momento pra sempre. Da maneira mais correta e mais incerta ao mesmo tempo. Nesse tempo que só a gente consegue contar. Porque passa diferente, e tu sabe. Tu também sente. É tudo tão mais tranquilo agora que eu confio à ti aquilo que eu sou. E o que eu posso tentar ser. Até onde eu posso ir? Não sei, mas eu te quero comigo. Quero a paz e o abrigo. A turbulência e a trágica insanidade de tudo o que a gente faz e a forma como a gente age. Sabe, as pessoas insistem em me perguntar o que a gente tem. Ora, o que a gente tem? A gente tem o que a gente sente. A gente é o que a gente sente. Isso talvez seja uma das poucas coisas que temos em comum. E pra mim, é o bastante...”

Obrigada pela noite, pelo bilhete, pelas lágrimas e os sorrisos que tomaram conta de mim.
Thank you, sunshine.

Love, Nyh V.

=)

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