quarta-feira, 11 de agosto de 2010

O Título Vem Por Último...

Hoje a mente não quer trabalhar. O coração não quer sentir. Mas sente. Sente e mente. Vamos fingir que está tudo bem. E que não dói. Vamos fingir que é só mais uma noite feliz e que tem jogo na TV. Que eu acreditei realmente que você viria. E que depois de uns goles de cerveja, tudo é alegria. Vamos agir como se meu estômago não doesse de fome e que essa fome se saciaria com um alimento qualquer. Mentira. Se a cabeça dói, não é de fome. E se o estômago corrói, é depressão. E se me deprimo, não está nada bem. Ou me alimento da dor, ou invento. Amor, dor e tudo o que tiver de ser. E não é de pura consciência, mas revelo: Não consigo ser menos sensível. Não existe meio termo no sentir. E não nasci pra amar metades. Ou é inteiro, ou não é. Se não existe, eu invento. E confesso: Todos os dias tento inventar algo sustentável. Algo maior do que eu, ou maior do que um simples motivo pra viver. E é amor. É amor o que eu invento. E é de amor que me alimento. E se não tem amor, não tem refeição. E se não tem refeição, não durmo satisfeita. Não estando satisfeita, não durmo. Não durmo, não durmo...

Um comentário:

  1. (...)"E não nasci pra amar metades. Ou é inteiro, ou não é."

    sempre concordei com isso!

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