quarta-feira, 4 de maio de 2011

Eu e o Vinho: Parte I

Totalmente fora de mim. É só fechar os olhos e sentir o frio. Saborear o vinho e curtir a tontura. A delícia de navegar devagar pelo oceano onde minha mente se expandiu. E não é só o vinho. É a vida. Eu vou me expôr. Beber até vomitar tudo o que eu sinto. Repetir que eu te quero e que te querer não dói. Cada dia sem teu corpo é mais um dia que escrevo. Penso, sinto, leio. Leio todos os teus sinais. Te quero mais. Dentro de mim, queima tudo e derrete o gelo do inverno, como o inferno que é te desejar de longe. Tão longe do tempo e do vento que não te tráz. A chuva não me molha. A saudade me arrepia. E toda a ansiedade se tranforma em alegria, quando eu lembro da gente suando. Eu me deixo enlouquecer. Eu me entrego à insanidade. Eu tô surtando porque nunca quis alguém assim. Vê se sai do meu pensamento e vem correndo pra minha cama, sem roupa e sem culpa por ter deixado algo pra trás. Deixa tudo pra lá! Me tira da realidade e da prisão que essa vida pode ser. Só por hoje. Só pra eu lembrar como é lindo quando nossos corpos alcançam o universo e do avesso, viram verso.

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