Rio Grande, sete graus. Não fosse a preguiça de passar o café, o frio passaria também. E com ele a vontade de buscar conforto. O quente. O calor do corpo. O teu. Não, isso não passa. Não passa nunca e eu quero de novo. O novo. A louca sensação de se entregar ao caso, num descaso de lugar qualquer. Sem planos e nem panos. Porque quando se quer de verdade, não importa se há cama ou tranca na porta. E não se trata de passado e nem lembranças. Falo sobre o que ainda vive. Aqui, comigo. Nessa noite fria de segunda, ou terça. Ou qualquer outro dia e tempo que preferir. Tanto faz, porque ontem e amanhã são insignificantes quando eu paro pra pensar que meu maior presente é te ter no presente. "
(...)
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